Cacau Menezes

[email protected] Apaixonado pela sua cidade, por Santa Catarina, pelo seu país e pela sua profissão. São 45 anos, sete dias por semana, 24 horas por dia dedicados ao jornalismo


Dilema social, filme documentário na Netflix mostra as armadilhas 4x594v

Não deixe de ver

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil/NDFoto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil/ND

“The Social Dilemma” da Netflix mostra como a internet e redes sociais se aproveitam do usuário como um produto.

Tudo que fazemos é cuidadosamente monitorado, gravado, medido e utilizado para criar algoritmos que não só nos empurrarão produtos e serviços, mas controlarão as nossas opiniões.

Usam nossa psicologia contra nós. E não só isso, com base nas informações que possuem preveem o nosso comportamento futuro se valendo da inteligência artificial e estatística.

O leitor sabia que as fake news circulam seis vezes mais rápido do que as verdades? Sabia também que o Google mostra resultados diferentes para cada pessoa com base em suas preferências? Se gostas de alguma coisa és bombardeado por ela. Sempre com o objetivo de te manter conectado.

As redes sociais se beneficiam da polarização política: quanto mais discussão online mais dinheiro para eles. Por isso a estimulam. Quem é de extrema-direita é bombardeado por notícias e fake news (não importa para eles) que confirmam o que você pensa. Se for de extrema-esquerda a mesma coisa. Ambos vão para o Facebook discutir e a rede ganha $$$. “Hackear” eleições assim? Moleza.

Todas essas verdades são ditas em entrevistas com ex-executivos das principais redes sociais e empresas de tecnologia do mundo, ou seja, quem ajudou a criar o monstro. E o documentário conta com uma parte “filme” em que um jovem (ator) vive situações descritas.

Numa geração cada vez mais ansiosa e deprimida que confunde “likes” com valores, os adolescentes ainda são os mais frágeis. Não é uma briga justa, contra centenas de engenheiros e algoritmos em supercomputadores. Aliás, é dito que os únicos negócios que têm “usuários” são a tecnologia e as drogas ilícitas. Sugiro que vejam.

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