Morte suspeita: Justiça autoriza exumação de cunhada da professora envenenada em SP 40165p

Professora envenenada morreu logo após Nathalia Garnica, irmã do médico preso por suspeita de envolvimento no caso em Ribeirão Preto

Professora envenenada morreu pouco mais de um mês após a cunhada, Nathalia GarnicaSemelhanças entre as mortes da professora envenenada e da irmã do médico intrigam a polícia – Foto: Divulgação/ND

A Justiça de Pontal, em São Paulo, autorizou a exumação do corpo de Nathalia Garnica na quarta-feira (14). Ela era irmã de Luiz Antônio Garnica, médico preso por suspeita de matar a esposa Larissa Talle Leôncio Rodrigues em Ribeirão Preto.

A professora envenenada foi encontrada morta em 22 de março, pouco mais de um mês após a morte da cunhada, em 9 de fevereiro. Até então, o óbito de Nathalia Garnica era atribuído a causas naturais, mas ou a ser investigado pela possibilidade de envenenamento.

Segundo a Polícia Civil, a exumação do corpo deve ocorrer nos próximos dias. A irmã de Luiz está enterrada no cemitério de Pontal, mesmo túmulo em que Larissa foi sepultada.

Larissa Rodrigues morreu após descobrir a traição do marido Luiz e pedir o divórcio - Reprodução/Redes sociais/ND
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Larissa Rodrigues morreu após descobrir a traição do marido Luiz e pedir o divórcio - Reprodução/Redes sociais/ND
Marido e sogra de de professora envenenada estão presos temporariamente - Divulgação/ND
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Marido e sogra de de professora envenenada estão presos temporariamente - Divulgação/ND
Larissa e Luiz estavam juntos há 18 anos - Reprodução/Redes sociais/ND
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Larissa e Luiz estavam juntos há 18 anos - Reprodução/Redes sociais/ND
Câmeras do elevador registraram os últimos momentos de Larissa com vida, na noite de 21 de março - Reprodução/Domingo Espetacular/ND
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Câmeras do elevador registraram os últimos momentos de Larissa com vida, na noite de 21 de março - Reprodução/Domingo Espetacular/ND
Professora envenenada com chumbinho teria descoberto traição ao encontrar objetos sexuais no carro do esposo - Reprodução/Redes sociais/ND
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Professora envenenada com chumbinho teria descoberto traição ao encontrar objetos sexuais no carro do esposo - Reprodução/Redes sociais/ND
Casal ava por momento conturbado após descoberta de traição e iminência de divórcio - Reprodução/Redes sociais/ND
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Casal ava por momento conturbado após descoberta de traição e iminência de divórcio - Reprodução/Redes sociais/ND
Luiz voltou para casa por volta das 9h da manhã e encontrou Larissa desfalecida no chão do banheiro - Reprodução/Domingo Espetacular/ND
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Luiz voltou para casa por volta das 9h da manhã e encontrou Larissa desfalecida no chão do banheiro - Reprodução/Domingo Espetacular/ND
Semelhanças entre as mortes da esposa e da irmã de Luiz intrigam a polícia - Reprodução/Redes sociais/ND
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Semelhanças entre as mortes da esposa e da irmã de Luiz intrigam a polícia - Reprodução/Redes sociais/ND
Suspeita é que Larissa foi envenenada por querer divórcio - Reprodução/Redes sociais/ND
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Suspeita é que Larissa foi envenenada por querer divórcio - Reprodução/Redes sociais/ND

As semelhanças entre as mortes intrigaram os investigadores. A mãe do médico, Elizabete Arrabaça, esteve na cena do crime nas duas ocasiões, e ele realizou massagem cardíaca em ambas as vítimas.

“A diferença de tempo entre a morte de uma e da outra é pouco mais de um mês. Era uma menina nova também. A Elizabete encontrou a filha, e o Luiz foi para lá e fez massagem cardíaca na irmã. As circunstâncias foram bem semelhantes”, destaca o delegado Fernando Bravo.

Tudo que se sabe sobre a morte da professora envenenada com chumbinho em SP 511u35

Luiz Antônio Garnica e a mãe, Elizabete Arrabaça, estão presos desde o dia 6 de maio por suspeita de envolvimento no caso da professora envenenada. A sogra de Larissa teria sido a última a vê-la com vida, na noite anterior à morte.

Ao deixar a casa da amante na manhã de 22 de março, o médico encontrou a esposa caída no banheiro do apartamento onde moravam. A guarda civil metropolitana acionada por volta das 10h40.

Amante de Luiz foi intimada a depor no caso da professora envenenadaO médico Luiz Antônio Garnica foi flagrado no cinema com a amante na véspera da morte da esposa – Foto: Reprodução/Domingo Espetacular/ND

Ele teria tentado reanimá-la até a chegada da equipe do Samu, que constatou o óbito. Os socorristas notaram a rigidez do corpo e o cheio forte de limpeza no apartamento.

O laudo do IML (Instituto Médico Legal), realizado às 17h45 do mesmo dia, revelou que a professora envenenada estava morta havia 12 horas do início do exame.

“A participação dele ficou bem evidente para nós pela forma que ele encontrou a Larissa. Ela já estava com rigidez cadavérica e ele tentava limpar o apartamento como se fosse tentar desfazer as provas para a perícia técnica não detectar uma prova contra ele”, ressalta o delegado Fernando Bravo.

Professora envenenada contou aos amigos que estava com dor de barriga e que tomou sopa feita pela sogra – Foto: Reprodução/Domingo Espetacular/NDProfessora envenenada contou aos amigos que estava com dor de barriga e que tomou sopa feita pela sogra – Foto: Reprodução/Domingo Espetacular/ND

Segundo a investigação, a sogra teria ligado para uma amiga pedindo ajuda para encontrar chumbinho. Elizabete ainda preparou sopas para a nora ao longo da semana, o que indica que o envenenamento foi gradual. Com diarreia e vômitos, Larissa contou aos amigos que foi medicada pelo marido.

“Nós conseguimos encontrar uma testemunha que relatou que a sogra estava procurando o chumbinho para comprar, aproximadamente 15 dias antes da morte, então isso nos trouxe uma segurança que ela juntamente com o filho mataram a Larissa”, afirma o delegado.

O advogado Matheus Fernando da Silva, que representa a família da professora envenenada, afirmou que a conta bancária da vítima foi movimentada após sua morte. Ela havia recebido recentemente o seguro de vida da mãe.

Sogra alimentou professora envenenada com sopas na semana da morteSogra estava procurando chumbinho duas semanas antes da morte de Larissa, revela polícia – Foto: Reprodução/Cidade Alerta/ND

Testemunhas afirmam que Larissa havia acabado de descobrir a traição do marido e pediu o divórcio, o que Luiz não aceitou. O Ministério Público solicitou que a amante do médico prestasse um novo depoimento à Polícia Civil na quarta-feira (14), com objetivo de apurar se o encontro dos dois foi planejado para servir de álibi na noite da morte.

Ao ND Mais, o advogado Júlio Mossin, que representa Luiz Antônio Garnica, afirmou que não dará entrevista por ora porque não teve o aos autos. “Mas adianto que o Luiz não matou a esposa e nem concorreu para tanto, sendo sua prisão ilegal”, ressaltou.

Em nota no dia 7 de maio, a defesa de Elizabete Arrabaça disse que “não foi dado o ao inteiro teor da investigação para as defesas, sob o argumento que ainda existem diligências em andamento”.

O advogado Bruno Corrêa Ribeiro antecipou que entrará com pedido de habeas corpus para a revogação da prisão temporária de Elizabete, alegando problemas de saúde e risco à vida.

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