
A infertilidade é um problema de saúde global, afeta mais de 48 milhões de casais e 186 milhões de pessoas ao redor do planeta, ou seja, 15% da população mundial, conforme apontamento da OMS, Organização Mundial de Saúde.
No Brasil os números também chamam a atenção segundo a SBRA, Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida, cerca de 8 milhões de pessoas em território nacional podem ser inférteis.
A baixa fecundidade é um problema que atravessa muitas famílias em busca do nascimento do primeiro filho, por exemplo. Na contramão, a medicina avança com procedimentos que permitem a reprodução. O médico responsável e diretor técnico da Gaia – Centro de Reprodução Assistida, Dr. Juan Carlos Pou, explica que o congelamento de óvulos é uma tendência cada vez mais optada por casais, o procedimento permite uma maior taxa de gravidez e menor índices de má formação do feto.

“Pacientes que queiram engravidar podem congelar os óvulos, já que as características da idade em que foi feita a coleta são conservadas, uma vez que com o ar do tempo, a reserva dos óvulos vai diminuindo”, explica.
Quando procurar um médico? 4p2t2d

A dúvida pode surgir em casais que estejam há mais de seis meses em busca da primeira gestação. Um estudo do Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da ONU, alerta sobre a baixa taxa global de fertilidade. A pesquisa revela uma queda da década de 1990 para cá, de 3,2 nascimentos por mulher para 2,5, apenas.

Há uma projeção dessa baixa para 2,2 nascimentos por mulher em 2050. Antes mesmo da dúvida, consultar um especialista pode ser um caminho mais seguro e saudável para a gestação. Muitas casais questionam se a idade possui relação com a infertilidade, segundo Dr. Juan Carlos Pou, é preciso ficar atento, “Mulheres com menos 35 anos que tenham relação sexual de duas à três vezes na semana, em um período de até 1 ano e que não tenham tido a primeira gestação, precisam se consultar”, afirma. Já as mulheres que tenham mais de 35 anos, mas que mantenham relações constantes no período inferior a 6 meses sem fecundação, também precisam ar por exames.

Situada em Criciúma, a Gaia – Centro de Reprodução Assistida, aponta que aproximadamente 20% dos casais em idade reprodutiva possuem dificuldades para engravidar, cerca de 40% dos casos a causa é masculina, e os outros 40%, feminina. Por isso o investimento no setor de medicina voltada para a reprodução é a base do Centro, que prioriza o bem-estar dos pacientes, com uma estrutura montada pensando na realização do sonho de casais terem um filho.