Dia dos namorados: estudo revela qual a frequência sexual dos brasileiros 19422z

Podcast Café da Rocha recebeu a sexóloga Gabriela Dias para debater a frequência sexual e outros números sobre a sexualidade dos brasileiros

Quando o assunto é sexo, a expectativa está longe da realidade. É isso o que mostram as últimas pesquisas que tratam do assunto. Qual a frequência sexual ideal?

De acordo com o Estudo Mosaico 2.0, que ouviu mais de 3 mil pessoas entre 18 e 70 anos, o número ideal de relações sexuais para os homens é de oito vezes por semana. O número real, no entanto, é de três vezes.

Já para o público feminino, a distância é menor. O número ideal para elas é de, em média, três vezes por semana, enquanto o número real é de duas relações sexuais.

Esses e outros números sobre a vida sexual dos brasileiros foram debatidos no terceiro episódio do podcast Café da Rocha, que recebeu a sexóloga Gabriela Dias.

Imagem de pés de casal entrelaçados sob lençol para ilustrar a frequência sexual dos brasileirosEstudo aponta a frequência sexual dos brasileiros – Foto: Unsplash/Divulgação/ND

Redução da frequência sexual está relacionada a medos e diminuição do desejo 29554h

“Informação dá luz”, disse Gabriela em entrevista ao podcast. Ela diz que há uma lacuna de educação sexual que precisa ser inserida na sociedade e que aprendemos sobre sexo através do que ouvimos e com crenças que fazem mal para a sexualidade. No caso das mulheres através de restrições e medos já no caso dos homens através do estímulo a práticas que são irreais retratadas na pornografia.

Para a sexóloga Gabriela Dias o problema está na falta de informação e comunicação sobre o assunto, que costuma ser tratado como um tabu. Para Gabriela, é preciso que haja educação sexual desde a infância. “A Organização Mundial da Saúde recomenda que o assunto seja tratado desde os primeiros anos de vida”, diz.

De acordo com Dias, quando as crianças não têm informação em casa vão buscar na rua e encontram de forma distorcida.

“Quando as crianças perguntam de onde vem os bebês, explicar a verdade e não inventar história de cegonha. As crianças são muito inteligentes”.

Na visão de Gabriela, não explicar facilita o o à pornografia, o que pode virar um vício e comprometer o desempenho sexual na vida adulta. “A pornografia mostra cenas que não são reais e a comparação com a vida real causa frustração”.

Ejaculação precoce e falta de desejo são as disfunções sexuais mais comuns 5f1z4m

Os principais estudos realizados no país apontam para algumas disfunções em comum para homens e mulheres. De acordo com o Estudo Mosaico 2.0, realizado em 2016 e conduzido pela psiquiatra Carmita Abdo, para os homens as principais queixas são dificuldades em controlar a ejaculação (cerca de 30%) ou manter a ereção.

Para as mulheres, a falta de desejo sexual e a dificuldade para atingir o orgasmo são as queixas mais comuns.

Estudos realizados pelo HC (Hospital das Clínicas) da USP (Universidade de São Paulo) e pelo Cresex (Centro de Referência e Especialização em Sexologia) apontaram que a falta de desejo sexual é a principal queixa de 48% a 65% das mulheres que buscam auxílio médico.

Já a anorgasmia – dificuldade em atingir o orgasmo – atinge 23% das mulheres ouvidas na pesquisa realizada pelo Hospital das Clínicas. Segundo o INPA (Instituto de Psicologia Aplicada), essa disfunção pode variar de 10% a 33% das mulheres.

Importância e frequência sexual para os brasileiros 2k711p

De acordo com o levantamento do Mosaico 2.0,  o sexo é importante ou muito importante para 95,3% dos brasileiros, sendo 96,2% homens e 94,4% mulheres.

Além disso, a pesquisa também levantou a frequência sexual e as principais preocupações.

Número ideal de frequência sexual por semana: 1k2s2j

homens: 8 relações

mulheres: 3 relações

Número real de frequência sexual por semana: p6xo

homens: 3 relações

mulheres: 2 relações

Principais preocupações sobre o sexo: 2e6s4r

homens: temor de não satisfazer a parceira

mulheres: possibilidade de contrair doenças

Confira o podcast Café da Rocha 4t603u

O Café da Rocha traz toda semana personalidades e assuntos do momento para um bate-papo leve e descontraído, para deixar você por dentro dos destaques do Brasil e do mundo.

O podcast é apresentado pela jornalista Vanessa da Rocha diretamente dos estúdios da redação multiplataforma do Grupo ND, em Florianópolis.

A produção do podcast Café da Rocha é realizada pelo Núcleo de Projetos Multimídia do Grupo ND, que trabalha com inovação e criação de novos produtos em jornalismo.