A equipe do Programa de Controle da Dengue de Itajaí, no Litoral Norte de SC, precisou fazer um ingresso forçado em um imóvel por conta do alto risco de proliferação do mosquito transmissor da dengue. A ação ocorreu após serem esgotadas as tratativas com o proprietário do local para realizar a vistoria.

O imóvel estava desocupado, e uma operação entre Secretaria de Saúde, Obras e Segurança foi montada para abrir o local, com base nas leis 6.974/2018 (municipal) e 13.301/2016 (federal).
Durante a vistoria, a equipe identificou que o imóvel tinha alto risco de proliferação do mosquito Aedes aegypti, já que o local tinha diversos depósitos com água parada e larvas. Os materiais com água e larvas foram recolhidos e o imóvel fechado novamente, para evitar invasões.
“Ficamos perplexos com essa situação. Como uma pessoa tem imóvel e o abandona desse jeito, gerando risco de transmissão da doença para diversas pessoas”, relata Lúcio Vieira, coordenador do Programa de Controle da Dengue.
Imóvel acumulava lixo e entulho 1z1r3n
Só em 2024, Itajaí registrou 2.465 casos prováveis da dengue. Destes, 1.202 foram confirmados, 832 descartados e 134 são de outros municípios. Os bairros com maior transmissão da doença são: Cordeiros (651 casos), Barra do Rio (178), Cidade Nova (88), São Vicente (64), São João (48), Espinheiros (47), Dom Bosco (28), Ressacada (28), Fazenda (19) e Centro (14).