
Jair Bolsonaro (PL) foi flagrado trocando mensagens no WhatsApp com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro durante a audiência no STF nesta terça-feira (10), – e acabou deixando escapar algo curioso: os emojis que mais usa no app.
Enquanto acompanhava os interrogatórios no processo que apura uma possível tentativa de golpe após as eleições de 2022, o ex-presidente mostrou a tela do celular para fotógrafos, e aí não teve jeito: os emojis mais usados por Bolsonaro ficaram visíveis.
Com isso, foi possível ver a lista de emojis mais usados recentemente pelo ex-presidente – uma funcionalidade comum no WhatsApp, que organiza os ícones conforme a frequência de uso.
Na tela do aparelho, estavam emojis de setas, diversos animais (como cachorro, rato, galinha, baleia e elefante), corações (que ele usou na conversa com Michelle), além de ícones de avião, carro e carinhas sorrindo.
Veja os emojis mais usados por Bolsonaro: h611v

Interrogatórios no STF: entenda o que está acontecendo 242j27
A Primeira Turma do STF começou, na segunda-feira (9), a ouvir os depoimentos dos réus apontados como líderes da tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
De acordo com a PGR (Procuradoria-Geral da República), esse grupo teve papel central na articulação para impedir a posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Estão entre os réus: 6d614m
- Jair Bolsonaro (PL), ex-presidente da República;
- Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e deputado federal;
- Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;
- Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal;
- Augusto Heleno, ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional);
- Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro;
- Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa; e
- Walter Braga Netto, ex-ministro da Casa Civil e candidato a vice-presidente em 2022.
Os interrogatórios devem seguir até sexta-feira (13). O primeiro a ser ouvido foi Mauro Cid, que firmou um acordo de delação premiada com o STF. Os demais estão sendo ouvidos em ordem alfabética, justamente para que todos saibam o que o delator disse antes de prestarem seus próprios depoimentos – garantindo assim o direito à ampla defesa.
O processo de tentativa de golpe entra agora na fase final. A partir desta terça, as defesas já podem pedir a produção de provas complementares. Na sequência, será aberto o prazo para a PGR e os advogados apresentarem as alegações finais, última etapa antes do julgamento.