Barroca acredita que palavras repetidas nas coletivas vai arrumar o time – Foto: Frederico Tadeu/Avaí F.C/NDUm time desequilibrado entre os setores é um time mal treinado: simples assim. É o caso do Avaí, é o caso dos times em que o treinador Eduardo Barroca trabalha. No time azurra atual, e atenção, aqui vai um mérito para a diretoria: as opções de jogadores são melhores do que ano ado. Ou seja, o técnico tem mais alternativas à sua disposição, porém, não está conseguindo extrair um futebol convincente e equilibrado entre todas as faixas do campo. Não é normal, em hipótese alguma, uma equipe postulante ao título sofrer dois gols por partida em um Campeonato Catarinense de 2024 marcado por um baixo índice técnico. E já escrito por aqui, esse desequilíbrio é o mesmo do ano ado, onde em várias partidas o Avaí, treinado pelo mesmo Eduardo Barroca, só não saiu de campo derrotado por causa dos milagres do Igor Bohn. O problema, é que nesta temporada, o próprio goleiro vem falhando em lances fáceis. Além desse desequilíbrio dos setores, o Avaí carrega um outro problema: o preparo físico, que cai assustadoramente na segunda etapa (basta lembrar os gols tomados nos minutos finais dos jogos). Se alguns jogadores somem após o retorno do vestiário, alguns atletas que entram em campo, já entram cansados e desligados, casos do Poveda, do Judson (muito longe daquele jogador da sua outra agem pelo Avaí) do Andrey e do atacante Modesto que falhou bisonhamente no gol de empate do time do ville. São problemas que o treinador Eduardo Barroca acredita que vai resolver apenas com palavras de “coach” nas suas entrevistas coletivas. Não, não vai.
